CAPIVARI

segunda-feira, 6 de agosto de 2012 |

COCAÍNA CORRE SOLTA EM CAPIVARI


No dia 10 de junho deste ano, num domingo de manhã, recebemos uma ligação de um anônimo, de que tinha no local perto da principal praça de Capivari, um potinho de cocaína deixado possivelmente por jovens que freqüentam aquele lugar todas as madrugadas de sábado para domingo.

Ao chegar no local onde o anônimo descreveu o lugar, se deparamos com a cena que constava realmente um pequeno pote de cocaína, no meio de duas garrafas uma de uísque e a outra de vinho, na porta de uma residência localizada na praça central, conforme mostra a foto nesta reportagem. (Fique bem claro que os moradores dessa residência não tem nada a ver com o material deixado pelos jovens)

Isso não é novidade nesta cidade, reconhecida no interior de São Paulo, como um dos maiores índices de portadores de AIDS entre jovens e pessoas de meia idade. Além disso, é muito comum encontrar nas principais vias do centro de Capivari e principalmente em alguns bairros, cápsulas de cocaína espalhadas pelo chão.

O que mais chama a atenção nesse caso é sobre a banda podre desta cidade, que quando havia uma denuncia via anônima de que num determinado lugar possivelmente se encontravam jovens se drogando num conhecido local dentro do centro da cidade, uma autoridade policial queria saber quem estava denunciando, e entrou com pedido de busca e apreensão contra a redação deste jornal, que foi negado pelo Promotor e Juiz da Comarca de Capivari.  

Naquela época, no final de 2005 e começo de 2006, quando aconteceu esse fato, que foi divulgado por este jornal, muitos capivarianos de boa índole disseram que teria que ser acionado a POLÍCIA FEDERAL, porque estava havendo uma grande INVERSÃO DE VALORES.

Citamos esse absurdo para mostrar aos leitores, que a coisa em Capivari é mais em baixo do que se imagina. Se acontecesse um episódio parecido como este em cidades mais desenvolvidas, certamente essa autoridade policial estaria em apuros.

Quando publicamos toda essa história neste jornal, os leitores de Rafard, Mombuca e principalmente de Rio das Pedras ficaram pasmados por tal fato.

Para encerrar, que esta matéria sirva de alerta as autoridades competentes e principalmente a sociedade capivariana.

C.A.M. – Colaborador